Ponta Grossa dá início à coleta seletiva porta a porta sem cinco bairros: Centro, Jardim Carvalho, Vila Liane, Jardim América e Vila Estrela. Em colaboração ao projeto, os PEVs localizados junto às escolas terão atividades para a educação ambiental das crianças, visando que o material reciclável entregue esteja em boas condições e seja armazenado de maneira organizada.
Semanalmente, o caminhão do programa realizará a coleta dos materiais nas escolas. Já nas residências e comércios da cidade, a programação prevê que ela ocorra diariamente no Centro e siga uma escala diferente nos demais bairros da cidade, acontecendo sempre no período da noite. O custo mensal do sistema será de R$ 165 mil e irá contar com equipes e quatro caminhões.
Os materiais recolhidos pela coleta seletiva serão levados para as quatro associações de catadores, gerando renda e trabalho. “As crianças que irão trazer os materiais vão tomar muito cuidado. Nós acreditamos que elas têm uma consciência muito melhor do que os adultos e vão trazer um material reciclável de muito mais qualidade”, acredita a presidente da Associação de Catadores de Uvaranas (Acamaruva), Rosane do Prado dos Santos.
(Fonte – http://www.pontagrossa.pr.gov.br/node/31386)
Com a inclusão das associações de catadores, a coleta seletiva em Ponta Grossa assume, além de tudo, um cunho social. Associações e cooperativas de catadores são empreendimentos de economia solidária onde ocorre a reinserção de pessoas em risco social na cadeia de trabalho. O benefício econômico também é relevante, pois gera renda a pessoas que não teriam empregabilidade em outros setores, bem como fortalece a economia local, ou seja, o dinheiro gerado pela venda do material reciclável será gasto preferencialmente no comércio da própria cidade e dos bairros.
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